Terceiro mundo foi um termo cunhado por países que queriam sair da dicotomia polarizada do eixo capitalista e socialista protagonizados por USA e URSS .
Parece que a critério de debate o Brasil entra nessa dicotomia tardiamente após a queda do muro de Berlin e do final da URSS .
*Parece que o advento das redes sociais e da informação trouxe uma evolução forçada das pessoas dos tempos dos primeiros filósofos aos dias de hoje, trazendo a tona todas as teorias a serem testadas novamente desde a terra plana ate o comunismo. O encontro de todas as crenças ainda não deu o tempo necessário para todos testarem as teorias em que acreditam mesmo já tendo sido superadas em suas cadeiras acadêmicas especificas, se tornou um grande ver para crer e em países que tem uma maior distancia econômica e acadêmica essa teses vem retornando e sendo superadas aos trancos em barrancos.
Países ditos de terceiro mundo (auto intitulados) que no passado reconhecidos por sua pobreza após ter sido colônias dos países europeus, que logo se enquadraram no eixo capitalista, hoje se encontram com uma crescente economia expansionista de mercadorias e de pessoas, passam a integrar um eixo econômico novo que ainda não se apresenta com um nome mas é reconhecido pela sigla BRICS.
Como o pertencimento BRICS ainda não há de forma cultural o povo brasileiro tenta se enquadrar na cultura Norte Americana ou do leste europeu, o que não traduz fidedignamente e realidade nacional.
Com a falta de uma identidade nacional que se expresse no consumo de produtos típicos e únicos de uma nação, como uma colcha de retalhos trazemos produtos de varias nacionalidades inclusive as rede sociais para atender nossas necessidades únicas.
Uma roupa produzida para outros corpos, um shampoo para outros cabelos, uma comida para outros gostos, não cabem para saciar uma sociedade de consumo, como que podemos permitir que tecnologias que nos conectem e medeiem nossas relações não sejam nem tenham características próprias para nos atender .
Assim como o dinheiro ( trazido no texto Relação com o dinheiro ) que tem características para ser passado de mãos, para ser guardado e a relação dinheiro nação, se queremos uma condição propria de consumo e dignidade, cada pessoa individualmente e coletivamente deve entender como quer consumir e o que quer consumir e (vender) tentar arregimentar outros para vertente, ou ser arregimentado. Querendo ou não .
Obrigado.
