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quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Relação com o dinheiro


Como já foi dito nos textos “O que é o dinheiro “ e “Como ganhar dinheiro” a relação monetária entre as pessoas , empresas ou nações são quantificada em moedas nacionais , que podem ser fiduciárias ou lastreados .
Cada nação tem sua própria moeda para se proteger das variações de moedas de outras nações .
Partindo desse ponto uma ideia que sempre me incomodou em ideologias e que elas só funcionam apartar do momento que todos aderem a ela, por isso muitas vezes esses pensamentos vem seguido de uma forte onda autoritária sobre quem não quer participar desses sistemas .
Economias próprias com moedas “ou pseudo moedas “ já foram implantados em algumas regiões , para proteção contra assaltos e protegendo a economia local , dando resultados positivos. Geralmente sendo reprimido posteriormente pelo governo vigente .
Sistemas econômicos monetários individuais para pequenos sistemas já são utilizados em pequena escala ( hotéis ou complexo de compras que tem seu próprio sistema monetário para simplificar e facilitar a vida do consumidor ). 
Com a relação interna de cada regional ou grupos interativos de pessoas poderíamos verificar o PIB interno de cada grupo, quanto eles produzem monetariamente e quanto consomem, desvalorizando ou valorizando (inflação e deflação ) cada moeda em relação a outra . 
A teoria :
Teríamos moedas diversas para interagir com cada grupo e seguimento, o que livraria de uma inflação geral o aumento de um só item . Na prática protegeríamos a economia interna e os mais necessitados na parte alimentícia por exemplo de uma alta de combustíveis, produções próximas poderiam aumentar a produção para compensar essa valorização cambial.
Um interação monetária em comunidades de baixa renda, protege o comercio local de outros entrantes que se aproveitem de baixos preços da localidade para fazer suas compras e se os fizerem pagaram a taxa cambial o que melhoraria a relação de forças econômicas.
Antes para produzir tal efeito sem burla seria muito difícil, produzir vários tipos de papel moeda que não sofressem falsificações, porem com a tecnologia da blockchain ( criptomoedas) fica mais fácil e mais barato fazer esse tipo de projeto.
A relação entre as moedas pode ser lastreado na moeda do pais, seria mais fácil as conversões, e todo núcleo poderia trabalhar em 2 moedas, fazer compras com conversões automáticas e as emissões de moedas seria de acordo com a demanda e densidade populacional .
Mas por que todo esse trabalho para continuar a fazer as atividades que hoje já fazemos com tanta facilidade ?
Com moedas valorizadas ou não cada grupo saberá exatamente o que produz e o que consome em relações monetária o somatório de todos os grupos será o PIB nacional, trazendo a realidade o sacrifício e as prioridades a serem produzidas e consumidas para cada grupo.

Obrigado . 

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O futuro pertence a todos

Dentre os textos de Rubem Alves, há um que conta a história de um homem muito rico que ao morrer deixou suas terras para os seus filhos. Todos receberam terras férteis com exceção do mais novo, para quem sobrou um charco inútil para o plantio. Seus amigos se entristeceram e lamentaram a injustiça que lhe ocorrera. Mas ele só lhes disse uma coisa: “Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá”. No ano seguinte, uma seca terrível se abateu sobre a região e as terras de seus irmãos foram devastadas: as fontes secaram, os pastos ficaram esturricados e o gado morre. Mas, o charco do irmão mais novo se transformou em um oásis fértil e belo. Ele ficou rico e comprou um lindo cavalo. Seus amigos se alegraram e ele respondeu: “Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá”. No dia seguinte, o cavalo fugiu e foi grande a tristeza. Seus amigos se entristeceram e ele lhes disse: “Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá”. Passados alguns dias, o cavalo voltou trazendo consigo dez lindos cavalos selvagens. Seus amigos se alegraram e ele novamente lhes disse: “Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá”. No dia seguinte, seu filho montou um cavalo selvagem e caindo, quebrou a perna. Seus amigos se entristeceram e ele lhes disse: “Se é bom ou se é mau, só o futuro dirá”. Passados poucos dias, os soldados do rei vieram para levar os jovens para a guerra. Todos os moços partiram menos o filho da perna quebrada. Seus amigos se alegraram e vieram festejar. O pai viu tudo e só disse uma coisa: “Se é bom ou se é mau, só o tempo dirá... ”.
Alves termina a sua história dessa forma: reticente... Essa história é um exemplo claro e explícito de que a vida possui regras e elementos circunstanciais (positivos e negativos) que mudam os rumos das relações e das atividades humanas. Entender esses elementos é desafiante, contradizê-los é néscio. Talvez, a personagem da história se apresente passivo, entretanto, a crônica revela que a vida possui em seu bojo uma dimensão pedagógica. Essa é a realidade da vida humana, balizada por regras que preexistem e que determinam naturalmente êxitos e fracassos. Não existe nada na vida que expresse o finalmente.