Como dito no texto O lado escuro e outros textos aqui nesse blog, os debates entorno das liberdade não gira entorno de resolver crimes que já estão tipificados e juridicamente em consenso. A discussão está em torno de tornar o oponente politico um criminoso, criando novas tipificações e novas leis para que mais gente seja enquadrada como criminosos.
Não se engane seja na voz do Gregorio Duvivie ou do Rodrigo Constantino, ambos querem o mesmo para quem discorda deles, o silencio, e usam das mesmas retoricas para justificar seus pontos inversos.
Mentiras e distorções de justificativa são os principais argumentos de ambos os lados, mera hipocrisia retorica... se a justiça realmente não olhasse a quem ambos os lados seria enquadrados nas leis que proponha.
Mas não se enganem, todos dos jornalistas tem a retorica fluida para que seu produto ( a opinião ) caibam nos fatos ( o que a audiência quer escutar ), e jogam para o lado oposto a alcunha de deturpador da realidade e destruidor de vidas.
O Reinaldo Azevedo que ancora o programa , o é da coisa, na radio Band News, vem inovando na sua forma de ler a juris prudência do supremo, se antes lhes perguntava o que , ate transito em julgado , significava agora distorce as palavras de dentro nas dependências do supremo para caber tudo que a internet traz. E com suas digressões diz que a democracia é incompatível com manifestações que sejam contra a democracia e incluindo palavras contra a suprema corte, ate ai se entende o pensamento menos quando o mesmo não se vale quando ele ataca ( respeitosamente) ministros do supremo de sua escolha. Em suma a democracia é contra a democracia a menos que ele diga ser democrático, se tornando assim o Jornalista geral da Republica.
A verdade todo jornalista anda sob ataque e atacando, o modal de levar informação ao publico e ser remunerado por isso vem acabando com o advento das redes sócias, a curadoria jornalística vem sendo pouco requisitada, e todo evento jornalístico passa a ser algo como entretenimento. Ataques a opositores e concorrentes se tornam parte desse luta pela atenção do publico.
Para complicar mais ainda esse casos a politica é altamente vinculada ao jornalismo profissional. Não se enganem não há jornalismo isento muito menos opinião isenta, tudo é uma forma de cooptação da sua atenção, sua confiança e apoio, não atoa que jornalistas e políticos são pegos em jantares em debates, apoios e ataques.
Não se enganem as leis estão para formatar uma sociedade mas sempre são usadas para defender interesses menores, você pode ser atendida por ela ou não.
Nem um jornal informa somente o fato, o exemplo mais claro é quando acontece uma morte, o fato é a morte uma coisa trágica que por si só que destruiria a família, mas a riqueza de detalhes e a opinião do ancora sobre a relação criminoso vitima torna impossível um distanciamento emocional, o julgamento de todos começa com o reporte da noticia ( que é diferente do fato), as redes social fazem o mesmo, porem dando chance para outros falarem, o que torna realmente uma praça publica preste a explodir em uma guerra.
Estamos na era dos movimentos bruscos, a democracia quase direta onde a representatividade não é o suficiente para atender as demandas, e sem a representatividade sermos impelidos pelo emocional como em uma queda da bolsa de valores.
O novo projeto de democracia ainda não foi pensado nem acordado, mas não viveremos a democracia ate o pacto democrático seja refeito e os lados se tornem apenas debatedores.
obrigado
