Pesquisar no Conversa Franca.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O poder do conhecimento

 Uma metáfora que eu uso para o conhecimento é a maçã de Adão e Eva, eles viviam no paraíso (ignorância) e ousaram a questionar e insurgir  (duvidar) da ordem de seu senhor. Com esse desacato, foram expulsos do paraíso e teriam que sofrer por suas duvidas e desejos.
 Para quem gosta de filme, matrix, demostra diversos conscritos relativo a filosofia greco-romana, sobre o conhecimento. No filme o protagonista, cada um é o protagonista de sua própria vida, vive no mundo que não é de todo mau, tem suas mazelas porem já se acostumou com elas, quando ele é questionado se deseja a verdade, o conhecimento, e ele conhece o mundo fora do mundo em que vive. Uma demonstração clara da caverna de Platão, onde sua realidade so depende do seu ponto de vista. A verdade é que infinitas informações passam por nos todos os dias e nem sempre temos todas as técnicas, mecanismos ou conhecimentos prévios para interpreta-las, interpretamos parte do conhecimento e com a capacidade de completar mentalmente os espaços faltantes chegamos a conclusões que nem sempre são corretas, mas sempre nos parecem muito lógicas.
A questão da fé no conhecimento te dá a liberdade de não questiona-lo, parece um conceito absurdo mas eu vou tentar elucidar com uma passagem de minha própria história, sempre fui acometido por duvidas e questionamentos e ansiava por respostas, com todos os conhecimentos destilados no colégio me saciando, logo não tinha mais perguntas, o que me incitou a pensar que teria todas as respostas. Assim quando cheguei a um nível que as perguntas mudaram descobri que minha arrogância era meramente arrogância, descobri que quanto mais sabia, mais duvidas surgiram. Conclusão quanto menos se sabe mais se acha que sabe.
Tudo que te dar respostas místicas e absolutas, sem demonstrar de onde vem o resultado, te evita o questionamento e aumenta a sensação de completude. 
Um sintoma muito comum em quem não sabe do que fala é a raiva do interlocutor que discorda da sua argumentação. 
A percepção do mundo muda conforme tem se mais "peças" para montar esse quebra cabeça. E sempre se atenha os fatos, pois as conclusões podem ser mudadas para melhor atender os interesses.
Para melhorar sempre escute os argumentos contrários (a frase "estou aqui para ser convencido" sempre me ajudou a interpretar os bons e maus argumentos ).
Seja melhor que ontem e pior que amanhã .
Obrigado. 

Livre arbítrio

 O quanto somos livres pra decidir ?
O poder de escolha de um indivíduo e absoluto e parte de dentro, do seu ímpeto. Mas há fatores que nos controlam e nos cerceiam de nossas escolhas todos os segundos. Alguns são fatores físicos, sendo mais pesados que o ar e não tendo aerodinâmica, a gravidade leva um ser humanos normal ao chão impossibilitando o voo, outros sendo fatores químicos, sobrecarga de elementos químicos mesmo os mais básicos como NaCl ( sal de cozinha) em um corpo podem ser prejudiciais e levar a óbito, e outros são meramente filosóficos.
A filosofia tem como princípio do estudo o questionamento dos pensamentos, e exercitar esse poder é necessário  para a evolução do conhecimento, porem o não exercício é a adaptação para viver em grupo. Juntamente com as leis ( que são as regras maiores da nação) ,que não te dizem por que da regra mas tem um intuito de gerar em seu ser uma atitude condizente ( texto "inimigo do estado" ), criam o que nos chamamos de cultura, ou conhecida pelas empresas como pensar dentro da caixa.
O livre arbítrio nos dá o direito de pensamentos, falas e atitudes totais, todo o resto vem para o punir e cercear, nos tornando menos indivíduos e mais simbionte do grupo. Não há problema algum nisso, o problema passa a ser quando o indivíduo presa mais por sua individualidade do que o grupo, ou presa mas seu grupo que os grupos vizinhos. Quando isso corre normalmente a uma ruptura na paz entre as partes gerando conflitos. O contra ponto talvez mais importante que o ponto é não há espaço no social para individualidades, ou seja você pode ser único desde que se pareça com outros.
Os pensamentos mais absurdos ainda devem ser discutidos ( atitudes não, o tempo não volta nem as ações) é a oportunidade de interagir, dissuadir e entender qual a motivação daquela vontade ou pensamento contra social.
Todos falam de livre arbítrio como se fosse a sua vontade de concordar com a pessoa ou não. Lembre se um "imbecil" faz todo sentido para uns e só é reconhecido fora do seu grupo.
Obrigado. 

Os feudos de hoje em dia

A Formação dos feudos se deu principalmente por aglutinado de pessoas, os clãs de maior força vendiam proteção juntamente com a oportunidade de trabalhar em suas terras, e a união dos clãs com a eleição de um líder que teria a benção dos deuses ( ou deus depende da religião ) fundariam o reinado. 
O reinado nada mais era que um conjunto de feudos em que a força militar e religiosa da região se juntavam em prol da proteção dos seus compatriotas, que só queriam desempenhar seus ofícios, de forças estrangeiras que queriam invadir e dominar para retirar os recursos da terra. Os reis eram eleitos por sua corte, e com direito a posto hereditário, outros povos não eram impedidos de se juntar a sua nação, porem deveriam seguir as regras que foram estipuladas pela monarquia e nunca teriam um diretos políticos. Formas econômicas surgiram para amenizar a interação entre as nações porem para aumentar a cobiça entre as mesmas. 
No texto "vamos falar de política" tem uma introdução à política em si.
Termos como "espaço vital " e "direito divino " estão ainda de forma não explicita embutidos nas declarações políticas e nas atitudes econômicas do sistema vigente no mundo. Para ser mais específico esses termos estão intricados em temas como globalização, onde se pode se circular ideias porém pessoas e mercadorias são altamente regulados por nações para entrada em seu território e expandindo seu comercio para outras nações ( conceito de PIB). E deixando um legado consanguíneo, ou sorte de nascimento, ou também conhecido como berço de ouro. 
Não importando o sistema político vigente, o topo de comando ainda se torna casos de famílias que vivem da estrutura política do pais ( o brasil tem vários exemplos), tornando a política nacional com as estruturas existente de proteção, eleições de cargos executivos internos partidários e pirâmides de suporte legislativo, observamos que não importa a linha de pensamento se fala sempre do bem da nação , se põe a família em primeiro plano, e não se percebe que os 2 pertencem a mesma estrutura. 
Obrigado.

domingo, 6 de novembro de 2016

Matemática do amor

 No texto "casamento moderno" falamos sobre a interação de casais, contextualizados no tempo, agora vamos adicionar o fator financeiro, ja que relação entre pessoas pode ser quantificada em valores financeiros.
Pessoas que dividem a vida, ou estão ligadas por meio afetivo, compartilham seu dinheiro, uma definição de dinheiro especifica para esse caso esta no texto "o que é o dinheiro", e muito mais que isso, mas assim geralmente surge a principal relação de força, o comando esta sempre com quem contribui mais com a renda, seja a relação do casal ou entre pais e filhos.
O líder do grupo familiar geralmente está ligado a dependência de quem prove a casa, mesmo que os outros integrantes não concordem, e nessa política em miniatura a ruptura também é marcada por desavenças pessoas. 
Há leis para regimentar para as famílias, e caso se separarem, e isso tem levado a ponderar qual é o custo de se permanecer ou troca ou ate mesmo de permanecer sozinho, já que o casamento não é mais indissolúvel . A unidade familiar passa a ser vista, mesmo que indiretamente e por alguns, como uma empresa, uma instituição, que tem como o objetivo te inserir na sociedade, perpetuação dos genes, estabilidade financeira e te uma certa completude. Esses itens são postos diariamente a prova só com um simples pensamento que poderia estar fazendo algo se não estivesse casado, ou que teria mais dinheiro ou que detesta andar com os amigos do parceiro.
A questão principal que todos os requisitos juntos são muito difíceis de serem atendidos, e toda a estrutura matrimonial e muito custosa, dificultando o crescimento populacional pelas pessoas que ponderam esses fatores nas suas decisões. Um fator importante da continuidade de um relacionamento e o fator sentimental ou uma estrutura rígida de leis ou ordenamentos religiosos para manter essa união.
Devemos nos lembrar que qualquer relação é complicada, mas devemos fazer o melhor possível para interações nesses tempos de tecnologia que afasta os próximos e aproxima os distantes, "nenhum homem é uma ilha cheia de si mesmo".
Obrigado.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

PEC dos gastos

 Sobre a PEC ( Projeto de Emenda Constitucional), ja devo ressaltar que assim como no meu texto "inimigo do estado" acho que as leis devem ser feitas para enfatizar uma vontade soberana, não impor uma mudança de comportamento, uma PEC abre uma brecha no texto soberano da nação, a constituição. Mas ao contrario das leis descritas no texto anterior, essa serve para controlar os próprios mandatários e representantes do governo.

A PEC dos gastos serve para dizer para onde o dinheiro tem que ir, O Brasil é um pais que não tem reservas futuras, seu povo vive mais de credito do que guarda ou investe o dinheiro, logo o pais só cresce quando tem uma injeção de crédito no mercado local, subsidiando toda a estrutura do pais, porém mandando todo excedente de capital para o mercado financeiro, os "investidores". Dizer que existe um limite para os gastos, da uma credibilidade ao mercado, pois se sabe que fica mais distante o fantasma do calote ( só quero lembrar que o pais esta rebaixado em 2 agencias nacionais de credito, logo é contado como um pais de risco para investimento).

Nossos problemas com esse limite dos gastos públicos são a falta de verba para continuar as atividades da maquina publica. Os programas sócias, os investimentos em todos os setores via BNDS, Órgãos de regulamentação, sistemas de infraestrutura e tudo mais que é provido pelo estado terá um corte abrupto de verbas, alguns tendo que fechar. A verdade é que a sociedade brasileira ainda não caminha sozinha e esses "benefícios" já foram incorporados a vida do brasileiro e retirar lhes algo será uma dor irreparável, e se ainda for em órgãos de importância a longo prazo como na educação ou nas pesquisas cientificas o pais pode ficar estagnado por décadas. 

A duvida é realmente cruel não aceitar a PEC é abrir mãos de todos os matérias importados que temos a nossa disposição ( eu falo da farinha que faz o pão, da maquina que colhe o café, e do aço que usamos nas nossas industrias) e aceitá-la é voltar muito na época que no pais, lembrar do povo que não tinha nem saúde nem educação para todos. 

Que seja iluminado nossa decisão e que sejamos fortes para aguenta-la 

Obrigado.