A falta de conhecimento torna a pessoa isenta de culpa?
Em muitos países isso seria uma falácia. Pois, não é dever do cidadão buscar e saber dos seus direitos e deveres (incluindo os visitantes que passam seu tempo nesse território). Porém, no Brasil, como somos eternas crianças mimadas que merecem chances ilimitadas, a frase "eu não sabia " parece que isenta totalmente de culpa todos os atos praticados.
Mas até quando um ser humano deve ser doutrinado, ensinado, guiado até ter maturidade o suficiente para responder e ser punido pelos próprios atos?
Essa característica está ligada à cultura religiosa, na pratica ,fé significa: acreditar sem ver, a própria religião de judaica-cristã refere-se ao seu povo como ovelhas, animais guiáveis. Então se alguém está sendo guiado o quanto pode ser culpado por suas transgressões.
O que faz um ladrão? A situação, a necessidade, a índole, o caráter, a cultura ou a falta de punição ? Seja quais ou quantos forem os motivos, seres humanos são egoístas (texto "Egoísmo"), e sempre querem mais.
A verdade é que sendo punido ou não, o ato feito não transcorre ao passado ( aquele velho ditado " a palavra dita não volta atrás" ), mas você deve ser punido pelo ato cometido ou pelo aprendizado a ser instituído ? O amplo direito a defesa lhe dá o direito a justificativa ( mesmo que o fato comprovado, pode não sofrer punição por esse motivo ), logo a justiça só depende de quem te julga.
O que quero dizer assim como foi dito no texto "Educação" é que vivemos em sociedade e as regras são impostas por um grupo, todos nós somos inocentes aos nossos próprios olhos, pois só nós sabemos nossas motivações e sentimentos para cada ação proferida, sempre se achara uma justificativa para um ato extremo, a questão é quantas pessoas da sociedade em que vive apoiariam suas justificativas. Mesmo quando guiados escolhemos assim ser, mesmo forçados escolhemos nossas opções ( mesmo que seja escolher a menos aflitiva), o livre arbítrio nos dá essa condição de sermos inocente por nossas motivações e culpado por nossos atos.
Obrigado
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