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domingo, 28 de agosto de 2016

Aquela crise que me salva

Crise é a palavra mais dita para explicar quando algo sai da normalidade, geralmente para o negativo, porém a oportunidade e seu inverso, quando as coisas saem da normalidade para o positivo.
Algumas culturas orientais usam o ideograma para crise " 危機",que a tradução literal é : perigo, oportunidade. A oportunidade de desenvolver um trabalho diferente e a crise de estar estabilizado no mercado e ver os conceitos mudarem. 
No texto "quem tem medo de 2016" e " Oceano azul" descrevem bem essa ideia, que traduz o fluxo de dinheiro, de ideias, e da economia. Em suma o que quer dizer é que assim como os produtos, com seus ciclos de vida, as empresa também os tem.

No declínio de uma empresa ela tem que se renovar com produtos novos, com novas aproximações, com novos serviços, para novos clientes.
A crise afeta geralmente as empresas que já tem anos de mercado, que já estão estabilizadas, com seus gestores resistentes às mudanças, com o discurso que "sempre foi assim, por que mudar agora", mas a crise abre espaço para os novos empreendedores que entendem a nova situação, que tem vontade e visão que só a mudança pode fazer o crescimento.
As crises fecham muitas empresas, porém abrem outras tantas é o mais importante transformam empresas antigas em empresas modernas com ideias progressistas para a superação de problemas.
Exemplificarei com 2 casos, e 1 deles de experiência pessoal.
1º O caso da Kodak.
quem viveu os anos pre informática difundida deve lembrar dessa empresa que fazia filmes fotográficos e equipamentos fotográficos, com a crise/oportunidade desse seguimento, que deixou de existir pois todos agora tem câmeras digitais que não necessitam de filme a empresa teve que se reinventar, hoje ela produz de filmes para maquinas para hospitais, a smart fones para entusiastas da fotografia, recriando a foto impressa instantânea digital, antiga polaroide.
2º trabalhando no setor da saúde com o surgimento dos grandes grupos o segmento entrou em crise, somos distribuidores e agora os grandes grupos queriam negociar diretamente com os fabricantes, porém com o compras maiores e produtos perecíveis e sem todo o aparato incluso, que não era percebido até se perder, o mercado se sentiu impelido a rever seus conceitos de preços baixos, a economia era muito maior com um serviço de atendimento, treinamento e aparato técnico, uma estrutura que gerida pessoalmente poderia ser mais custoso, uma economia que gera gastos. Hoje nos reinventamos para ter os melhores parceiros, fabricantes, porém nosso maior produto é o serviço ao cliente, até a próxima movimentação do mercado onde estaremos sempre nos renovando 
Obrigado.

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