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sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A infantilizado nacional

Os debates que permeiam as mesas nacionais, evoluíram de quem será o próximo eliminado no BBB ou qual será o próximo personagem morto de uma novela, para assuntos de política, economia, história, filosofia. O que tornou possível perceber, quase que como um soco na cara, as divergências de opiniões da sociedade.
A conclusão para essa análise séria óbvia, que amadurecemos em quanto pensamento, se não fosse o fato da imaturidade de conhecimento. Muitos argumentos surgem todos os dias para reforçar ou contrapor, porém ao invés de se debater sobre todos os ângulos do mérito se trás à tona o pior da nação, a falta de argumentos para debate em todos os círculos é evidente, grupos se restringem a só reafirmar seus pre-conceitos sobre o fato e em um ato quase que infantil gritam palavras de ordem, cospem, xingam o opositor como se a culpa de todos os seus defeitos estivesse emanado na persona a sua frente.
Infantilização sim, pôs como se torce para um clube tratam a nação, como se fosse algo a se repartir, expropriar e pilhar. Criam um inimigo que articula uma conspiração tão grande que são chamando de um "eles" sem rosto, sem nome. Que vão tomando forma em nomes comuns a todos, como foram os iluminates, rockfelers, comunistas, agora com nomes de marinhos e PT.
A infantilidade chega ao ponto de criar novas ciências para justificar suas já definidas crenças, uma nova tentativa de re-catequização para que os currais eleitorais ou de ideologia nunca se estingue.
O povo que se digladia nas ruas por ideais, que nem sempre opostos, se tornam oponentes ferozes, de um lado necessitasse do marasmo do cotidiano para que possam desfrutar de sua passagem pela vida sem maiores atritos, de outro a vontade de não se enquadrar na massa mesmo que para ser diferente se torne igual.
Se vê a arrogância em seus olhos ao enfatizar sua verdade indubitável, quase sedenta por sangue dos seus opositores, onde  a falta de uma ideologia não é visto como a vitória da liberdade de pensamento mas a derrota do fascismo que te torna forte em quanto grupo.
Onde a felicidade é medida pelo que se tem e não pelo que se é, não basta sermos muito melhores enquanto sociedade em termos de moradia, alimentação e guerras de que anos passados ,se não temos o mesmo barco que uma pessoa que o recebeu de um progenitor próspero.
E exalta as imagens onde o rosto de uma pessoa vale muito mais que seu intelecto, onde a contribuição mais banal na arte ou esporte vale mais que a pesquisa da erradicação da fome, sede e de informação. Onde não se respeita os incontáveis anos de notória contribuição acadêmica, jogando no lixo por uma fala contra seus próprios ideais ou equivocada.
Em suas imensas micaretas que dizem ter o propósito de mudar o país, com suas bandas e trios elétricos,( sinceramente esperava mais).  Um país que não reconhece sua unidade, nem sua diversidade, sua contribuição para o mundo, onde sua maios arma se tornou um microfone e uma câmera, enquanto dominando os sangue das ruas ocorre uma batalha de verdade, não entre mocinhos e bandidos, mas sim entre bandidos e marginais e somos atingidos todos os dias, e comprimidos com o peso que está em nossas cabeças que se diz o estado soberano a nação. Nem um dos lados quer dar o braço a torcer, como na calmaria que são os encontros dos ventos para ver quem tem mais força, a nação se encontra estagnada a busca de um novo messias, ou quem sabe um profeta para vos guiar. Não compreendem que para cada ponto que defendem há um contraponto que os aflige, e quando não os aflige lembre se que aflige outros que iram irromper contra o massacre, mesmo que seja não de forma direta mas na marginalidade que sempre foi a prata forte da casa.
Obrigado  

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