Pesquisar no Conversa Franca.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Entre deuses e monstros

O cérebro humano tem uma necessidade de explicar o que não se entende (comprovado por estudos sobre o comportamento humano). O cérebro cria mecanismos para compreender o mundo à sua volta com os receptores limitados que possui (como já dito nos textos, controle absoluto). Ele cria associações a partir de partes de verdades ou de segmentos de percepção (descreverei melhor no próximo texto, dragões de garagem, texto sobre teorias da conspiração).

Diversos povos criaram lendas para explicar seres que não se entendiam (como a mula sem cabeça, lobisomem e vampiros) e com as lendas também se criaram as religiões.

Povos, principalmente tribais, tem religiões politeístas, religiões como a grega, vickins, romana, egípcia, indú , tribos de todas as Américas e grande parte da África.

Povos principalmente asiáticos são monoteístas, como os judeus, mussumanos, islamita, cristãos e budistas.

O grande foco do texto não é a discussão sobre religião e sim todos as mencionadas a cima são religiões, algumas extintas mas não retira o fato de que alguém já seguiu seus dogmas e suas crenças. O foco do texto é falar sobre a compreensão e aceitação dos pontos de vistas diversos.

Todas as religiões são baseadas em observação da sociedade e cultura do povo que a segue. Cada seguidor de seus dogmas tem a convicção que o seu é o verdadeiro e absolta verdade. Pois é baseada em um conceito muito profundo, a fé. A fé é descrita como acreditar sem ver, logo, a fé não precisa ser provada, só sentida e acreditada.

Nos primórdios da ciência, a fé entrava em conflito direto com as religiões vigentes (criando uma perseguição aos cientistas por fazerem testes empíricos para provar suas teorias que contradiziam as religiões. Esses cientistas eram chamados de bruxos, magos, feiticeiros. Pois, não se explicava o que eles faziam criando uma aura mística em torno deles. Essa era foi chamada de era medieval, os anos negros da história, a era das trevas.

Hoje temos um grande grupo de religiosos radicais que querem impor suas verdades ao mundo. Não são os primeiros e cada um que percebe o erro que eles cometem, às vezes não percebem seu próprio erro, ao seu trato com pessoas que não acreditam nas suas crenças. Viver em grupo é uma necessidade de sobrevivência entre os animais (como dito no texto "competição X associação"). se proteger do que se julga perigoso ou diferente também (os pre conceitos). O que não se pode com nosso mundo globalizado com fronteiras mais próximas e culturas que se misturam, é desrespeitar e agredir o diferente. Inúmeras guerras já foram travadas sobre essa bandeira e também inúmeras mortes foram causadas por esse motivo. Lembrando que com a tecnologia atual a quantidade de danos é muito maior. 

Esse é um debate cotidiano que você tem em seus grupos, mas agora devemos pesar nossa participação nesse tema, o quanto fazemos para aceitar o que diverge de nós.
Obrigado


Nenhum comentário:

Postar um comentário