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terça-feira, 26 de novembro de 2024

Geração Genética

Gattaca é um filme de ficção científica que pinta um futuro distópico onde a genética determina o destino de cada indivíduo. Nessa realidade, a seleção genética de embriões é a norma, e aqueles concebidos "naturalmente" são considerados inferiores. Gattaca serve como um alerta sobre os potenciais perigos da manipulação genética, mas é importante lembrar que a realidade é muito mais complexa. A seleção de embriões é apenas uma das muitas ferramentas da reprodução assistida, e seu uso deve ser acompanhado de um debate ético e social contínuo. A resenha sobre "Gattaca" destaca a visão distópica do filme, onde a genética determina o destino individual. A seleção de embriões, nesse contexto, é utilizada como ferramenta de controle social. Ao comparar essa visão com a realidade, a resenha ressalta a complexidade das questões envolvidas, como a regulamentação, a ética e as limitações tecnológicas.

Tanto em Gattaca quanto na realidade, existe a possibilidade de selecionar embriões com menor predisposição a determinadas doenças. A seleção de embriões, como retratada em "Gattaca", visa escolher características genéticas desejáveis, muitas vezes com o intuito de prevenir doenças. No entanto, a prática também pode levar à eugenia e à discriminação, como visto no filme.

 O filme levanta questões importantes sobre como a sociedade pode reagir à informação genética individual, e a discriminação genética é um tema em debate.

 Gattaca exagera o papel dos genes no desenvolvimento humano, mas a questão de até que ponto nossos genes influenciam nossas vidas continua a ser explorada.

 A sociedade retratada em Gattaca é extremamente dividida e hierarquizada com base na genética, sabemos que a realidade a sociedade é organizada de outra forma, mas é uma explanação de um futuro possível ou viável.  

 A seleção genética em Gattaca é utilizada para criar uma sociedade geneticamente funcional , enquanto na realidade a funcionalidade da sociedade se da sobre um conjunto de influencias, desejos e necessidades que mudam de acordo com as gerações dominantes .

 A tecnologia de seleção genética ainda tem muitas limitações, e não é possível "projetar" um bebê com todas as características desejadas. Fazemos uma seleção natural com os genes dos doadores para um cruzamento de uma criança com características desejadas.

Os dilemas éticos de :

  Até que ponto devemos interferir na natureza?

 Quais são os limites da seleção genética?

 Como a sociedade deve lidar com a informação genética individual?

Devemos selecionar os descartar embriões com propensão a doenças ?

Doadores com doenças genéticas latentes devem ser descartados da doação ?

Qual o  futuro da reprodução assistida?

As implicações socias do tema sobre a sociedade abordada pela questão disposta no filme .

 Eugenia: Tanto a seleção de embriões quanto a visão apresentada em "Gattaca" levantam a questão da eugenia, ou seja, a seleção de características hereditárias desejáveis. É fundamental discutir os riscos e benefícios dessa prática, bem como os limites éticos a serem estabelecidos.

  Autonomia reprodutiva: A decisão de selecionar embriões ou interromper uma gravidez envolve questões de autonomia reprodutiva. Até que ponto o Estado deve interferir nessas decisões?

 Desigualdade social: A seleção de embriões pode exacerbar as desigualdades sociais, já que o acesso a essas tecnologias é geralmente limitado a um grupo restrito da população.

Esse debate veio a minha mente devido a alguns debates que venho acompanhando no congresso brasileiro, junto com a quantidade de casais homoafetivos famosos que optam por inseminações e escolhas genéticas para seus filhos, em contraponto a adoção o método anteriormente escolhido pelo grupo proferido. Junto ao grupo homoafetivo também se junta os casais que tem dificuldade em gerar filhos de forma natural, logo teremos uma amostra significativa de pessoas geradas através da ciência que sem as tecnologias atuais não poderiam ter sido gerados, ou seja, literalmente filhos do progresso e do futuro cientifico.   

Como toda mudança brusca na sociedade, logo isso causará um impacto psicológico nos  outros membros da sociedade criando um potencial sobre escolhas reprodutivas ou um conflito entre as partes, como geralmente vemos acontecer na sociedade . 

Comente sua opinião. Esse debate vai longe e usar a cultura pop para inicia-lo é o método mais brando. 

Obrigado . 


quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Dolar e o material Hospitalar

 O mercado de material médico hospitalar no Brasil é um dos maiores do mundo, mas também é altamente sensível às flutuações cambiais. A valorização do dólar tem um impacto significativo na venda de materiais médicos, tanto os fabricados no Brasil quanto os importados. Vamos explorar como essa relação se manifesta através de estatísticas recentes.

Venda de Material Médico Fabricado no Brasil

De acordo com dados da Global Health Intelligence, o Brasil é um dos maiores produtores de equipamentos médicos na América Latina. No entanto, a valorização do dólar tem aumentado os custos de produção, já que muitos componentes e matérias-primas são importados. Isso resulta em um aumento nos preços dos produtos finais, o que pode reduzir a demanda interna.

Importação de Material Médico

A importação de material médico também é afetada pela variação do dólar. Hospitais e centros de saúde no Brasil dependem fortemente de importações para suprir a demanda por equipamentos de alta tecnologia e especializados. Quando o dólar valoriza, os custos de importação aumentam, levando a um aumento nos preços dos materiais médicos no mercado brasileiro

Impacto Econômico

A correlação entre o dólar e a venda de material médico hospitalar é evidente nos números. Durante períodos de alta do dólar, os hospitais enfrentam desafios para manter seus estoques e investir em novos equipamentos. Isso pode levar a uma redução na qualidade do atendimento e na capacidade de resposta a emergências.

Conclusão

 A valorização do dólar aumenta os custos de produção e importação, o que pode impactar negativamente a disponibilidade e o custo dos materiais médicos. É crucial que o setor de saúde brasileiro desenvolva estratégias para mitigar esses impactos e garantir a continuidade do atendimento de qualidade.


segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Confiança e saúde

 Com as noticias sobre a saúde carioca e nacional, suas mazelas que se demonstra, trago aqui uma reflexão de como sanar duvidas sobre a idoneidade das unidades e seus fornecedores, para dirimir qualquer duvida sobre a qualidade do serviço prestado.

O comércio de materiais hospitalares é uma atividade que exige rigorosos padrões de qualidade e segurança. Para garantir que os produtos comercializados atendam a esses padrões, as empresas precisam obter diversas certificações. 

1.Licença Sanitária

   - Emitida pela Vigilância Sanitária, essa licença é essencial para qualquer empresa que comercialize produtos de saúde. Ela garante que a empresa cumpre todas as normas sanitárias exigidas¹.

 

2. Alvará de Funcionamento

   - Este documento é emitido pela prefeitura local e autoriza a empresa a operar em determinado endereço. É necessário para garantir que o local de operação está em conformidade com as normas municipais².

 

3. Certificado de Boas Práticas de Fabricação (BPF)

   - Este certificado é emitido pela ANVISA e assegura que a empresa segue boas práticas de fabricação, garantindo a qualidade e segurança dos produtos³.

 

4. Certificação ISO 9001

   - A ISO 9001 é uma norma internacional que estabelece requisitos para um sistema de gestão da qualidade. Empresas certificadas pela ISO 9001 demonstram seu compromisso com a qualidade e a satisfação do cliente.

 

5. Certificado de Registro na ANVISA

   - Para comercializar produtos médicos, é necessário que a empresa registre seus produtos na ANVISA. Este registro garante que os produtos foram avaliados e aprovados pela agência reguladora⁵.

 

Como Verificar a Certificação das Empresas

 

1.Consultar o Site da Empresa

   - Muitas empresas certificadas exibem os selos de suas certificações em seus websites. Verifique se há menção às certificações e se os selos estão visíveis.

 

2. Consultar o Órgão de Certificação

   - Entre em contato com o órgão responsável pela certificação (como a ANVISA ou organismos certificadores de ISO) para verificar se a empresa está realmente certificada.

 

3. Plataformas de Consulta Online

   - Utilize plataformas como o Certifiq do Inmetro, que permite a consulta de empresas certificadas por diversos critérios, como número do certificado, nome da empresa ou organismo certificador.

 

4. Ferramentas de Consulta de Certificação FSC

   - Para empresas certificadas pelo FSC, é possível realizar a consulta fornecendo o número do certificado da empresa diretamente no site do FSC.

 

 Conclusão

 

A obtenção e verificação de certificações são passos cruciais para garantir a qualidade e segurança no comércio de materiais hospitalares. Empresas certificadas demonstram seu compromisso com a excelência e a conformidade com as normas regulatórias, proporcionando maior confiança aos seus clientes e parceiros.

Verificar a validade da certificação é muito importante para não ser ludibriado. Quanto maior o tempo de atuação e o tempo de certificação, é o compromisso da empresa com a qualidade no atendimento.

Verificar a documentação de todos os entes de um serviço de saúde traz a segurança e a confiança.

Acreditar nos entes da saúde é por suas vidas nas mãos de cada profissional envolvido no processo.

Obrigado.     


 

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Desafio econômico nas unidades hospitalares

A venda de material médico é altamente competitiva e dinâmico, mas recentemente enfrenta desafios significativos. A economia em escala, a concorrência intensa e a falta de inovação estão contribuindo para uma estagnação no setor. A falta de inovação é um dos principais obstáculos, pois a tecnologia médica está evoluindo rapidamente e as empresas precisam estar à frente para fornecer soluções inovadoras e eficientes. Além disso, a economia em escala pode levar a uma falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento, o que pode afetar a qualidade e a eficácia dos produtos. 

O setor de saúde enfrenta uma série de desafios econômicos que impactam diretamente a venda de materiais médicos. A sustentabilidade financeira é um dos principais problemas, com prejuízos operacionais alarmantes que alcançaram cerca de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre de 2023, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Além disso, o crescimento dos custos médicos tem superado os índices de inflação, agravando ainda mais o cenário.

A falta de acesso à saúde privada em aproximadamente 34% dos municípios brasileiros limita as opções de cuidados de saúde para a população, restringindo a demanda por materiais médicos a essas áreas. Apenas 26,1% da população brasileira desfruta dos benefícios da saúde suplementar, o que reforça a necessidade de estratégias que ampliem o alcance dos serviços de saúde no país.

A inovação tecnológica, embora essencial, enfrenta obstáculos significativos. A adoção de novas tecnologias para medicamentos e equipamentos ocorre em um ritmo acelerado, mas a pressão para adaptar-se rapidamente e conter custos adicionais é intensa. A busca por um modelo de assistência médica de alta qualidade enfrenta desafios complexos, como a diminuição da variabilidade, otimização dos custos, aderência aos protocolos clínicos e gestão da rentabilidade.


A pandemia de COVID-19 evidenciou a importância da inovação no setor de saúde, mas também revelou a dificuldade em conceituar e implementar inovações efetivas. A crise sanitária impulsionou o desenvolvimento de pesquisas e a adoção de novas tecnologias, mas ainda existem barreiras significativas para a inovação, como a dificuldade de escalar iniciativas inovadoras e um ambiente muitas vezes hostil à inovação no setor público.


O futuro da saúde no Brasil e no mundo será moldado pela inovação, gerenciamento de custos, adaptação da força de trabalho, integração de cuidados sociais e sustentabilidade. A inteligência artificial (IA) promete desempenhar um papel fundamental na otimização da administração, diagnóstico, tratamento e cuidado dos pacientes. Contudo, as desigualdades em saúde persistem e podem aumentar os custos até 2040.


Para superar esses desafios, é necessário um esforço conjunto de todos os atores do ecossistema de saúde, incluindo governos, instituições privadas, profissionais da saúde e pacientes. A colaboração e o compromisso com a inovação e a sustentabilidade são essenciais para garantir um futuro mais eficiente e acessível para a saúde no Brasil e no mundo.

Desafios econômicos

A venda de material médico é um setor altamente competitivo e dinâmico, mas recentemente enfrenta desafios significativos. Alguns dos principais desafios econômicos incluem:

  • Concorrência intensa: A concorrência no setor de material médico é intensa, com muitas empresas competindo por uma pequena parcela do mercado. Isso pode levar a preços baixos e a uma falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento.
  • Economia em escala: A economia em escala é um grande desafio para as empresas de material médico, pois elas precisam lidar com grandes quantidades de produtos e garantir que os custos sejam reduzidos sem comprometer a qualidade.
  • Falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento: A falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento é um grande desafio para o setor de material médico. Isso pode levar a uma falta de inovação e a produtos que não atendem às necessidades dos pacientes.

Falta de inovação

A falta de inovação é um dos principais obstáculos para o setor de material médico. Alguns dos principais motivos incluem:

  • Falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento: A falta de investimento em pesquisa e desenvolvimento é um grande desafio para o setor de material médico. Isso pode levar a uma falta de inovação e a produtos que não atendem às necessidades dos pacientes.
  • Regulamentações burocráticas: As regulamentações burocráticas podem ser um grande obstáculo para a inovação no setor de material médico. Isso pode levar a uma demora no desenvolvimento e lançamento de novos produtos.
  • Falta de cooperação entre os fabricantes e os profissionais de saúde: A falta de cooperação entre os fabricantes e os profissionais de saúde pode ser um grande obstáculo para a inovação no setor de material médico. Isso pode levar a uma falta de compreensão das necessidades dos pacientes e a produtos que não atendem às suas necessidades.

Consequências

As consequências da falta de inovação e da estagnação no setor de material médico incluem:

  • Aumento dos custos: A falta de inovação pode levar a um aumento dos custos, pois as empresas precisam lidar com produtos obsoletos e não eficientes.
  • Redução da qualidade: A falta de inovação pode levar a uma redução da qualidade, pois os produtos não são desenvolvidos com as necessidades dos pacientes em mente.
  • Perda de competitividade: A falta de inovação pode levar a uma perda de competitividade, pois as empresas não estão desenvolvendo produtos que atendam às necessidades dos pacientes.

O que pode ser feito

Para superar os desafios econômicos e a falta de inovação no setor de material médico, é necessário:

  • Investir em pesquisa e desenvolvimento: É necessário investir em pesquisa e desenvolvimento para desenvolver produtos inovadores e eficientes.
  • Promover a cooperação entre os fabricantes e os profissionais de saúde: É necessário promover a cooperação entre os fabricantes e os profissionais de saúde para entender as necessidades dos pacientes e desenvolver produtos que atendam às suas necessidades.
  • Implementar soluções inovadoras: É necessário implementar soluções inovadoras, como a tecnologia de impressão 3D, para desenvolver produtos personalizados e eficientes.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

pós evento

 Em 4 de outubro de 2024, a empresa Help Star teve o prazer de participar do evento da Sobecc, uma instituição que reforça a importância da saúde e do bem-estar em nossa comunidade. Durante o evento, tivemos a oportunidade de fortalecer nossa parceria com as enfermeiras que fazem parte da equipe da Sobecc,  associadas e participantes.

Essas profissionais dedicados e qualificados são fundamentais para o cuidado e atendimento aos pacientes, e é um prazer reconhecer e agradecer seu trabalho incansável. A colaboração entre Help Star e a Sobecc visa melhorar a qualidade do cuidado e a satisfação dos pacientes, além de promover uma cultura de saúde e bem-estar através do cuidado com a central de esterilização hospitalar, evitando contaminação hospitalar  .

A enfermagem é um exemplo de dedicação e compromisso com a excelência em todos os aspectos do cuidado. Tivemos a oportunidade de conversar com as enfermeiras sobre suas experiências e perspectivas sobre a central de esterilização. Elas destacaram a importância de manter essa área em alta qualidade, não apenas para garantir a segurança dos pacientes, mas também para reduzir os riscos de infecção e melhorar a eficiência do processo. Com uma atitude proativa e inovadora, as enfermeiras estão trabalhando juntas para aprimorar a central de esterilização, implementando novas práticas e tecnologias para melhorar a eficiência e a segurança. Sua dedicação e compromisso com o aprimoramento contínuo são um exemplo inspirador de como a enfermagem pode fazer a diferença na qualidade do cuidado e no bem-estar dos pacientes.

Durante o evento, tivemos a chance de discutir sobre as oportunidades de parceria e como podemos trabalhar juntos para alcançar os objetivos das unidades hospitalares . Foi um momento agradável de compartilhar experiências e conhecimentos, e de reconhecer a importância da parceria entre a saúde e a tecnologia.

A Help Star está comprometida em fornecer soluções inovadoras e tecnologias avançadas para apoiar a enfermagem  em sua missão de fornecer cuidados de alta qualidade. Nossa equipe de especialistas em tecnologia está constantemente procurando por novas oportunidades para melhorar a eficiência e a eficácia dos processos hospitalares, com produtos de altíssima qualidade, e trabalha em estreita colaboração com as enfermeiras para entender as necessidades específicas da instituição. Com uma abordagem holística e centrada no paciente, a Help Star está comprometida em fornecer soluções personalizadas e adaptadas às necessidades específicas da unidade hospitalar, visando melhorar a qualidade do cuidado e a satisfação dos pacientes. Nossa dedicação à inovação e à tecnologia é um compromisso fundamental para a Help Star.

Agradeço a todos os enfermeiros  por sua dedicação e compromisso com a saúde e o bem-estar. Estamos ansiosos para continuar trabalhando juntos para melhorar a qualidade do cuidado e a satisfação dos pacientes.

Agradeço também a todos os presentes que participaram do evento, e espero que possamos continuar a trabalhar juntos em prol da saúde e do bem-estar de nossa comunidade.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Todo mundo vai morrer

A saúde é um direito fundamental e um investimento essencial para o desenvolvimento de qualquer nação. No Brasil, um país de dimensões continentais e desigualdades marcantes, o investimento em saúde assume um papel ainda mais crítico. A relação entre a alocação de recursos em unidades médicas, dispositivos médicos e profissionais de saúde e a longevidade da população é direta e incontestável. Essa disparidade pode ser analisada por estado, por renda e por disposição de profissionais.  

Investir em unidades médicas não é apenas uma questão de construir hospitais e clínicas. É sobre criar um ambiente onde a saúde possa ser preservada e as doenças, tratadas eficientemente. Estudos recentes indicam que o Brasil tem avançado na expansão do mercado hospitalar, com um aumento significativo na abertura de novas unidades de saúde, superando o período pré-pandemia. Isso reflete uma tendência positiva, onde mais brasileiros têm acesso a serviços de saúde de qualidade.

Os dispositivos médicos são ferramentas cruciais no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças. A Anvisa, agência reguladora do Brasil, implementou um novo marco regulatório para monitorar os preços de dispositivos médicos, visando contribuir para a redução de custos e aumentar o acesso a esses equipamentos essenciais. Com a tecnologia médica estimada em US$ 15,4 bilhões, dos quais 43,5% são produtos importados, o Brasil mostra um mercado em crescimento e em busca de inovação. Com novos dispositivos necessitam de novos investimentos para implementação e capacitação profissional para o uso desses produtos . 

A abrangência de atendimento é um indicador crucial da eficácia do sistema de saúde. No Brasil, a meta é alcançar a universalidade, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade. A abrangência geográfica de um plano de saúde, por exemplo, pode variar de municipal a nacional, e até mesmo garantir reembolso para atendimentos fora do país. Isso é fundamental em um país onde a distribuição geográfica da população e dos recursos de saúde é tão desigual. A universalização da saúde é uma meta constitucional onde o estado entra com parte das unidades publicas, com parte investimento publico e gestão privada e parte com a saúde suplementar totalmente de capital privado. 

A saúde é um investimento que salva vidas e melhora a qualidade de vida. No Brasil, apesar dos desafios, há um movimento claro em direção a um sistema de saúde  eficiente. Com o aumento dos investimentos em unidades médicas, a regulamentação de dispositivos médicos e a valorização dos profissionais de saúde, o país caminha para garantir que a longevidade seja uma realidade acessível a todos .Com investimentos tanto públicos quanto privados em ampliação de unidades, tecnologia de produtos, academia e técnicas de procedimentos estamos nos destacando como a nação que investe no geral mais em saúde   É um caminho longo, mas os passos dados até agora são promissores para um futuro mais saudável e equitativo. Para completar o sistema de saúde do brasil falta principalmente aumentar o parque industrial da saúde e não ficar tão dependente dos produtos importados como vimos com a COVID19 .

Obrigado. 

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Querem controlar mas são todos descontrolados

A terceirização da culpa no Brasil é um fenômeno que reflete uma tendência de atribuir a responsabilidade por falhas ou problemas a fatores externos, o que pode impactar negativamente a qualidade do atendimento ao cliente. Esse comportamento é observado tanto em indivíduos quanto em organizações e pode ser uma forma de esconder limitações e fraquezas internas.

 No contexto das unidades hospitalares, a questão da cobrança e pagamento de dívidas é complexa e frequentemente envolve a relação entre pacientes, hospitais e planos de saúde e fornecedores . A cobrança direta ao paciente por despesas hospitalares não pagas pelos planos de saúde é uma prática que levanta questões legais e éticas, especialmente quando consideramos a vulnerabilidade dos pacientes como consumidores. A legislação brasileira, como o Código de Defesa do Consumidor, oferece proteção contra práticas abusivas, mas a aplicação dessas leis pode ser desafiadora na prática. Além disso, a jurisprudência brasileira tem diversos precedentes sobre a cobrança de dívidas hospitalares, que podem fornecer orientação sobre como essas situações devem ser tratadas legalmente. É importante que as partes envolvidas busquem resolver essas questões de maneira justa e equitativa, garantindo que os direitos dos consumidores sejam respeitados e que os prestadores de serviços médicos possam operar de forma sustentável.

No contexto das unidades hospitalares, a terceirização da culpa pode manifestar-se de várias maneiras. Por exemplo, quando ocorrem erros médicos ou administrativos, a tendência pode ser culpar indivíduos específicos ou empresas terceirizadas, em vez de analisar e corrigir os processos que permitiram que tais erros acontecessem. Isso pode levar a um ciclo vicioso de acusações e defesas, sem que haja uma solução efetiva para os problemas subjacentes.

A terceirização no serviço público de saúde, especialmente com a implantação das Organizações Sociais (OSS), demonstra que há uma transferência de recursos públicos para instituições e empresas privadas, com o objetivo de assumirem serviços essenciais à sociedade brasileira, que são um dever constitucional do Estado. Essa transferência de responsabilidades pode resultar em uma precarização do trabalho e em uma redução da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.

Além disso, a terceirização dos serviços de saúde no Brasil tem sido alvo de críticas e discussões legais. A Lei 13.429, de 31 de março de 2017, conhecida como Lei das Terceirizações, ampliou as possibilidades de contratação de serviço terceirizado, tanto na área meio quanto na atividade principal das empresas. No entanto, essa lei também passou a ser questionada quanto à sua constitucionalidade e ao impacto que poderia ter na qualidade e na acessibilidade dos serviços de saúde.

A relação de cobrança e pagamentos de devedores em unidades hospitalares é outro aspecto que merece atenção. A gestão financeira eficiente é crucial para a sustentabilidade dessas unidades, mas também deve ser realizada de maneira ética e transparente. A pressão para recuperar dívidas não deve comprometer a qualidade do atendimento ou a dignidade dos pacientes.

As questões de pagamento vão sendo transferidas para a próximas instâncias até a judicialização, que demanda anos na esfera empresarial ( na pessoa jurídica) e semanas na esfera civil. Dando a devida proporção erros também cometidos na esfera judicial só será percebido depois de todo procedimento executado e as custas existente. 

O modelo de pagamento pela saúde tem o mesmo problema do sistema de previdência, que já foi reformado recentemente e logo necessitará uma nova reforma, e pouco se fala do modelo de pagamento e contribuição em um pais com a população envelhecendo e com o SUS, e a saúde complementar.  

Em suma, a terceirização da culpa e a gestão de responsabilidades em unidades hospitalares são temas complexos que exigem uma análise cuidadosa. É necessário um compromisso com a transparência, a responsabilidade e a melhoria contínua dos processos, para que o sistema de saúde possa atender adequadamente às necessidades da população brasileira.

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

Gestão de estoque com produtos promocionais

 A gestão de estoque é uma parte essencial de qualquer negócio que lide com produtos físicos, especialmente aqueles que são perecíveis ou têm datas de validade específicas.

O controle de lote e validade é uma prática essencial na gestão de estoque, permitindo que as empresas rastreiem e gerenciem produtos com base em diferentes lotes de produção e datas de validade. Isso garante que cada lote de produtos seja identificado e controlado separadamente, assegurando a venda dos produtos mais antigos antes dos mais novos e monitorando a data de validade para evitar a comercialização de produtos vencidos.

Além disso, o método FIFO (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) é amplamente utilizado na gestão de estoque, sobretudo para produtos perecíveis, pois ajuda a reduzir o desperdício e aumentar a lucratividade ao garantir que os itens mais antigos sejam vendidos primeiro.

Para relacionar o preço variável com as validades, é importante considerar que produtos com datas de validade mais próximas podem ser oferecidos a preços promocionais para incentivar a venda rápida e evitar perdas. Isso requer um sistema de informação eficiente que possa atualizar os preços em tempo real e comunicar essas mudanças aos clientes e à equipe de vendas.

A lógica de inventário "Primeiro Expirado, Primeiro a Sair" (FEFO) também é crucial para gerenciar o controle de validade de produtos. Selecionar itens do estoque de acordo com suas datas de validade, em vez da data em que foram recebidos, é uma das maneiras mais eficazes de gerenciar o estoque e garantir a qualidade dos produtos vendidos.

Em resumo, a relação entre preço variável, validades de produtos estéreis e controle de estoque é um equilíbrio delicado que requer atenção constante e sistemas de gestão robustos. Com as estratégias certas e a tecnologia adequada, as empresas podem maximizar a eficiência, minimizar o desperdício e melhorar a satisfação do cliente.

O mesmo produto pode ser adquirido por preço distinto, em períodos diferentes. Ter uma rotina de consumíveis pode diminuir seu estoque, diminuir os preços e girar o produto antes do vencimento no estoque. 

O controle de estoque é parte primordial para o fluxo de caixa dentro de sua unidade .

Obrigado.   

terça-feira, 13 de agosto de 2024

Progressão de carreira

A progressão de carreira é um conjunto de conhecimento e habilidades adquiridos através da vida, muitas vezes de forma acadêmica mas outras de forma empírica através da convivência com outras pessoas para o uso na atividade de trabalho. 

O conjunto de conhecimentos adquiridos nas escolas, técnicas e universidades são a iniciação para a escolha da carreira a desempenhar, a afinidade a carreira normalmente se faz pela habilidades que já se tem predileção previamente ainda na infância da pessoa . 

O estágio é a porta de entrada para o mundo corporativo, onde o aprendizado acadêmico encontra a prática do mercado. É uma fase de absorção, onde o estagiário deve aproveitar cada oportunidade para aprender, observar e questionar. As habilidades desenvolvidas aqui são a base para todas as futuras promoções: comunicação eficaz, trabalho em equipe, resolução de problemas e adaptabilidade.

Após o estágio, o indivíduo geralmente passa por diferentes posições, acumulando responsabilidades e aprimorando habilidades. A capacidade de gerenciar projetos, liderar equipes e tomar decisões informadas torna-se crucial. O profissional que demonstra iniciativa, comprometimento e a capacidade de superar desafios destaca-se e prepara-se para funções de liderança.

Para se passar de um estagio da carreira para outro é muito importante verificar a disponibilidade de vagas para alocação de um novo profissional, ou seja uma empresa que não esta em expansão não tem espaço para vários colaboradores ascendendo na carreira.  Além da competição pela vaga, o atual detentor da vaga esta igualmente competindo para se manter nela.

Os conhecimentos para ser alocado e as metas a serem batidas devem ser feitas de forma constante de forma não aleatória e as habilidades devem ser demonstradas sempre que elas forem demandadas, pois na progressão o conhecimento deve ser notório e a habilidade deve ser utilizada a cada graduação.   

À medida que o profissional cresce, a empresa também deve evoluir. O crescimento empresarial é muitas vezes um reflexo direto do desenvolvimento dos seus colaboradores. Aqueles que contribuem com ideias inovadoras, melhorias de processos e resultados significativos impulsionam a empresa para frente. A habilidade de alinhar objetivos pessoais com os da empresa é um indicador de um potencial líder.

Chegar à diretoria exige uma combinação de experiência, habilidades e resultados comprovados. A visão estratégica, a capacidade de influenciar e inspirar, e a competência para tomar decisões que afetam toda a organização são essenciais. A diretoria é responsável por definir o rumo da empresa e garantir sua sustentabilidade e sucesso a longo prazo.

Levar uma empresa de um patamar para outro requer um esforço, quem se desta no esforço a medida que acarreta seus colegas a seguir, por liderança não por imposição, vai se naturalmente alcançando o próximo patamar na carreira.

A progressão de carreira do estagiário à diretoria é uma jornada de constante aprendizado e adaptação. Requer dedicação, paixão e uma busca contínua por excelência. As habilidades desenvolvidas em cada etapa são cruciais para o sucesso individual e coletivo. Para as empresas, investir no desenvolvimento de seus colaboradores é investir no seu próprio futuro.

Assim como nos esportes de luta que se gradua uma pessoa para que pessoas com habilidades e conhecimentos muito diferentes se enfrentem, a graduação no trabalho é um compromisso com uma tarefa sempre mais árdua e com recompensas maiores. O resultado o processo e o esforço, sempre vem em sequencia para o sucesso .

obrigado.




quarta-feira, 24 de julho de 2024

Tudo é SUS !!!!

 O Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil, é o sistema que engloba toda a saúde nacional, sendo um dos sistemas de saúde mais abrangentes e complexos do mundo. Criado pela Constituição Federal de 1988, o SUS foi estabelecido para garantir acesso universal, integral e gratuito aos serviços de saúde para toda a população brasileira.

O SUS abrange desde o atendimento primário, como a verificação da pressão arterial, até procedimentos de alta complexidade, como transplantes de órgãos. As unidades médicas estão distribuídas em todo o território nacional, garantindo que os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde, independentemente de sua localização geográfica.

A gestão financeira do SUS é compartilhada entre os três níveis de governo: federal, estadual e municipal. Cada entidade tem suas responsabilidades na cofinanciamento das ações e serviços de saúde. A União é responsável pela gestão nacional do sistema, formulando, normatizando, fiscalizando, monitorando e avaliando políticas e ações em articulação com o Conselho Nacional de Saúde.

A saúde complementar, representada pelos planos e seguros privados de saúde, atua paralelamente ao SUS, oferecendo serviços que podem ser mais ágeis ou diferenciados. No entanto, mesmo os cidadãos com planos de saúde privados podem utilizam os serviços do SUS, especialmente para procedimentos de alta complexidade não cobertos pela saúde suplementar.

A governança do SUS é caracterizada pela gestão participativa e colegiada, envolvendo representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. Os conselhos de saúde, presentes em cada esfera de governo, atuam na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde, incluindo os aspectos econômicos e financeiros.

A relação entre a quantidade de médicos e a quantidade de pacientes no Brasil é um indicador crucial para entender a eficiência e a qualidade do atendimento de saúde no país. Com uma população de aproximadamente 213 milhões de pessoas, o Brasil tem enfrentado desafios significativos para garantir que a assistência médica seja acessível e equitativa em todos os estados.

Em 2023, o Brasil registrou um aumento no número de médicos, alcançando uma taxa de 2,81 médicos para cada 1000 habitantes. Este número representa um crescimento significativo em comparação com anos anteriores e sugere uma melhoria na disponibilidade de profissionais de saúde para a população. No entanto, a distribuição geográfica desses médicos pelo país ainda é desigual, com uma concentração maior nas capitais e regiões metropolitanas, deixando áreas mais remotas e menos desenvolvidas com escassez de profissionais médicos.

A pesquisa "Demografia Médica no Brasil 2023" fornece dados detalhados sobre a evolução do número de médicos e a razão de médicos por 1.000 habitantes, oferecendo uma visão abrangente da situação atual e das tendências para os próximos anos. Esses dados são essenciais para planejar políticas públicas eficazes que visem a melhor distribuição de médicos pelo território nacional e a otimização dos recursos do SUS.

Além disso, estudos indicam que a população médica no Brasil deve se tornar mais numerosa, feminina e jovem até 2030, o que pode influenciar a dinâmica do atendimento médico e a relação com o SUS. A projeção é que a relação médico/habitante no Brasil aumente significativamente, o que pode contribuir para uma melhor cobertura de saúde e potencialmente reduzir as disparidades regionais.

No entanto, é importante notar que, apesar do aumento no número de médicos, muitos brasileiros ainda dependem exclusivamente do SUS para acesso à saúde. Mais de 150 milhões de brasileiros, correspondendo a mais de 70% da população, não possuem qualquer serviço de saúde suplementar, como planos médicos-hospitalares ou odontológicos, reforçando a importância do SUS como provedor de saúde para a maioria da população.

Em resumo, a relação entre a quantidade de médicos e a quantidade de pacientes no Brasil é um reflexo das políticas de saúde pública, da capacidade do SUS e da distribuição de recursos pelo país. Enquanto progressos têm sido feitos, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que todos os brasileiros tenham acesso igualitário a serviços de saúde de qualidade, independentemente de onde vivem. A análise desses dados e a implementação de estratégias direcionadas são passos fundamentais para alcançar esse objetivo.

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