A saúde é um direito fundamental e um investimento essencial para o desenvolvimento de qualquer nação. No Brasil, um país de dimensões continentais e desigualdades marcantes, o investimento em saúde assume um papel ainda mais crítico. A relação entre a alocação de recursos em unidades médicas, dispositivos médicos e profissionais de saúde e a longevidade da população é direta e incontestável. Essa disparidade pode ser analisada por estado, por renda e por disposição de profissionais.
Investir em unidades médicas não é apenas uma questão de construir hospitais e clínicas. É sobre criar um ambiente onde a saúde possa ser preservada e as doenças, tratadas eficientemente. Estudos recentes indicam que o Brasil tem avançado na expansão do mercado hospitalar, com um aumento significativo na abertura de novas unidades de saúde, superando o período pré-pandemia. Isso reflete uma tendência positiva, onde mais brasileiros têm acesso a serviços de saúde de qualidade.
Os dispositivos médicos são ferramentas cruciais no diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças. A Anvisa, agência reguladora do Brasil, implementou um novo marco regulatório para monitorar os preços de dispositivos médicos, visando contribuir para a redução de custos e aumentar o acesso a esses equipamentos essenciais. Com a tecnologia médica estimada em US$ 15,4 bilhões, dos quais 43,5% são produtos importados, o Brasil mostra um mercado em crescimento e em busca de inovação. Com novos dispositivos necessitam de novos investimentos para implementação e capacitação profissional para o uso desses produtos .
A abrangência de atendimento é um indicador crucial da eficácia do sistema de saúde. No Brasil, a meta é alcançar a universalidade, garantindo que todos os cidadãos tenham acesso a serviços de saúde de qualidade. A abrangência geográfica de um plano de saúde, por exemplo, pode variar de municipal a nacional, e até mesmo garantir reembolso para atendimentos fora do país. Isso é fundamental em um país onde a distribuição geográfica da população e dos recursos de saúde é tão desigual. A universalização da saúde é uma meta constitucional onde o estado entra com parte das unidades publicas, com parte investimento publico e gestão privada e parte com a saúde suplementar totalmente de capital privado.
A saúde é um investimento que salva vidas e melhora a qualidade de vida. No Brasil, apesar dos desafios, há um movimento claro em direção a um sistema de saúde eficiente. Com o aumento dos investimentos em unidades médicas, a regulamentação de dispositivos médicos e a valorização dos profissionais de saúde, o país caminha para garantir que a longevidade seja uma realidade acessível a todos .Com investimentos tanto públicos quanto privados em ampliação de unidades, tecnologia de produtos, academia e técnicas de procedimentos estamos nos destacando como a nação que investe no geral mais em saúde É um caminho longo, mas os passos dados até agora são promissores para um futuro mais saudável e equitativo. Para completar o sistema de saúde do brasil falta principalmente aumentar o parque industrial da saúde e não ficar tão dependente dos produtos importados como vimos com a COVID19 .
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